Gestão por Competências

01/06/2020

Gestão por Competências é um sistema da área de Gestão de Recursos Humanos desenvolvido no sentido de identificar e gerir perfis profissionais que proporcionem um maior retorno a um negócio, identificando os pontos de excelência e as oportunidades de melhoria, suprindo lacunas e agregando conhecimento.

Conhecimento: Conhecimentos técnicos, escolaridade, cursos, especializações, etc.
Habilidades: Experiências nos conhecimentos técnicos, ter colocado em prática o saber.
Atitude: Ter atitudes compatíveis para atingir eficácia em relação aos conhecimentos e habilidades adquiridas.

As competências estão diretamente ligadas a cultura organizacional. A cultura organizacional tem responsabilidade direta pelo clima entre os colaboradores da empresa. As organizações mais competitivas estão procurando valorizar mais seu maior capital, ou seja, as pessoas.

Competências Individuais:
• Competências Técnicas:
tudo que precisa saber.
• Competências Comportamentais: demonstrar como diferencial.
Competências Organizacionais:
• Competências Básicas
:
indispensável.
• Competências Essenciais: identidade. 

Competências organizacionais básicas: são coletivas, se desdobram
em todo o espaço organizacional e contribuem decisivamente para a
sobrevivência da organização, porém, não para a sua diferenciação.

Competências organizacionais seletivas: são coletivas e geram
diferenciação.

NOVO CONCEITO DE COMPETÊNCIAS:
■ Conhecimento - Conhecer
■ Habilidade - Saber 
 
Atitude 
- Querer 
■ Valores - Ética 
 

O novo modelo de gestão de pessoas busca unificar as competências encontradas na organização para alavancar seu sucesso neste ambiente acirrado e competitivo.

Talento humano: a competência colocada em prática por determinado indivíduo. Conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que cada ser humano apresenta no seu cotidiano.
Capital humano: valor que o ser humano tem dentro de uma organização. Empresas inovadoras acreditam que as pessoas são seu maior patrimônio e que elas correspondem pelo sucesso ou fracasso das organizações.
Capital intelectual: tem origem do capital humano. Intangível e invisível. É uma junção dos capitais (conceitos, processos e sistemas criados pelas pessoas usadas pela empresa) externos (relacionamento com clientes e fornecedores) e humanos (integrados a um ambiente cultural dinâmico e participativo). 

Exemplo onde não dá valorização do capital humano.


Implantação da Gestão por Competências  

De acordo Dutra (2004), o processo de implantação do modelo é formado por quatro fases:
1. Levantamento das  necessidades: definição das necessidades específicas e avaliação das possibilidades de desenvolvimento da empresa e dos funcionários. 
2. Determinação de novas direções e possibilidades: construção de um novo modelo, desenvolvimento do programa e definição do grau de envolvimento dos funcionários. 
3.  Definição do plano de ação: estratégias de implementação e criação de um plano piloto.
4.   Manutenção da mudança: definição dos resultados a longo prazo, acompanhamento.


A empresa empresta às pessoas seu patrimônio, dando condições para enfrentar situações diversas; as pessoas devolvem à empresa seu aprendizado, oferecendo condições de sobrevivência e desenvolvimento.

Mapeamento de Competências
Tem o intuito de definir todas as competências necessárias para implantação do modelo de gerenciamento por gestão por competências.
Eleger amostras da rede de relacionamento
Coleta dos indicadores 
Consolidação dos indicadores 
Associação das competências aos indicadores 
Validação  

Economia do conhecimento: surgiu da necessidade de mudar as concepções tayloristas e fordistas, tendo como fundamento a valorização das competências.

O indivíduo deixa de ocupar apenas a posição de operador e ocupa a posição de ator, precisando estar em constante aprendizado, desenvolvimento criatividade e novas habilidades.
O indivíduo deixa de ocupar apenas a posição de operador e ocupa a posição de ator, precisando estar em constante aprendizado, desenvolvimento criatividade e novas habilidades.

Desdobramento de Competências

As competências se desdobram de acordo com as necessidades organizacionais.
Básicas - competências fundamentais para o funcionamento da organização.
Podem ser percebidas no ambiente interno e incentivam e
fundamentam o clima de produtividade.
Essenciais - competências identificadas como as mais importantes
para o sucesso da organização. Precisam ser perceptíveis pelos clientes.
Diferenciais - competências apontadas como estratégicas; podem
determinar a vantagem competitiva da organização. São identificadas
na missão organizacional de forma genérica e são formadas por um
conjunto de qualificações que permitem à organização buscar os resultados
esperados, aumentando sua competitividade.
Terceirizáveis - desligadas da atividade principal da organização,
podendo ser delegadas a fontes externas com maior competência e
valor associado.dos, aumentando sua competitividade.


Blocos Específicos 

▪︎ Antes de implementar a gestão por competências 

▪︎ Qualquer que seja a forma e metodologia de implementação do programa de gestão por competências, precisa dos blocos específicos: 

Sensibilização: os gestores e diretores devem ser afetados pelo sentimento de importância e necessidade de inovar.

Definição de perfis: definição de competências essenciais ou básicas indispensáveis, além de desenhar os perfis de cada cargo. Essas definições servem como mapeamento dos perfis, apresentando as vantagens e os pontos de insuficiências.
Montagem do banco de implementação de talentos: avaliar os potenciais talentos mediante entrevistas, diagnósticos e seminários, tendo por resultado o BIT (banco de identificação de talentos)

Capacitação: o ser humano está sempre em evolução e desenvolvimento. Com as informações do bloco anterior, as pessoas são alocadas em 4 grupos: grupo se talentos, futuros talentos, mantenedores e dos abaixo da média.

Gestão do desempenho: intuito de avaliar os processos e o desempenho das pessoas de forma individual e em equipes, com uso de indicadores de fácil verificação.


1° passo é feito pela gestão estratégica da empresa.

2° passo é definir quais os instrumentos de pesquisa serão utilizados.
3° passo é realizar entrevistas com as pessoas que executam tais cargos e funções.
4° passo é a realização de um seminário com todas as partes envolvidas (esquematizar os dados).

5° passo é divulgação dos resultados e feedback para as áreas da empresa.
6° passo é efetuado pela parte de gestão de pessoas e RH, para que seja elaborado o levantamento das necessidades de treinamento.


Gestão de Competências

Foco: conhecimento que trará resultados para a organização.

Diferenças entre Competência e Gestão de Competências
  • Segundo Chiavenato, as competências são aptidões e capacidades que as pessoas têm e são percebidas pelos outros conforme resultados que são gerados.
  • A gestão de competências se refere às práticas de gestão de RH, ou seja, a forma como a empresa efetua a gestão das competências que apresenta.
  • Relacionada aos processos de Recrutamento e Seleção.
  • Avaliação e ao treinamento e as políticas de carreira na empresa.

Pilares das competências:

C - Conhecimento - saber - treinamento teórico

H - Habilidade - saber e fazer - treinamento prático

A - Atitude - querer fazer - depende do profissional

Chiavenato contribui com o conceito de julgamento, antes de atitude.

J - Julgamento - saber analisar e decidir: as pessoas precisam refletir sobre onde, como e quando os seus conhecimentos e habilidades serão aplicados para melhores resultados.


Implantação da Gestão de Competências

  1. Discutir e identificar as prioridades da empresa - visão de futuro.
  2. Elaborar a matriz de competências para cada área da empresa.
  3. Conhecer os seus talentos e onde eles atuam na empresa.
  4. Definir objetivos e indicadores.
  5. Descrever a matriz de competências de maneira clara para que todos tenham conhecimento.
  6. Alinhar com a área de seleção de talentos e com treinamentos e desenvolvimentos.

Responsabilidades do Gestor 

ATRAIR

DESENVOLVER

RETER

Principais erros: 

Falhar no planejamento de custos;

Não consultar áreas envolvidas;

Falhar na comunicação;

Não engajar o colaborador;

Não acompanhar;

Não acompanhar as tendências do mercado;

Não ter um propósito bem definido.


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